Nesta quinta-feira (6/10), uma entrevista da senadora e ex-candidata à Presidência da República Simone Tebet (MBD) ganhou repercussão nas redes sociais, nela a política disse que o esquema conhecido como “orçamento secreto” pode ser o “maior esquema de corrupção do planeta Terra”.
No vídeo é possível ver uma declaração da senadora onde ela faz um “passo a passo” de como o trâmite acontece no Congresso Nacional e afirmou que é necessário que o Ministério Público Federal tenha autonomia para investigar o caso.
“Podemos estar diante do maior esquema de corrupção do planeta Terra. Há denúncias de uma cidade do interiorzinho do Maranhão, com pouco mais de 20 mil habitantes fez mais exames de HIV do que toda a cidade de São Paulo, de 12 milhões de habitantes. Tem uma cidade, que diz que extraiu em um único ano, 540 mil dentes, significa ter tirado 14 dentes de cada boca, de cada cidadão da cidade, inclusive do bebê recém-nascido, que não tem nenhum dente. Então, posso estar falando de uma nota fria. (…) Não estou falando daquela coisa de levar 10% não, estou falando de uma nota inteira”, explicou.
![Lira: "É melhor o parlamentar fazer as indicações [do orçamento]" (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)](https://i0.wp.com/fusne.com/wp-content/uploads/2022/10/img20220607173954415-768x512-1.jpg?resize=640%2C427&ssl=1)
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), voltou a defender as emendas de relator e afirmou que esse instrumento orçamentário acabou com o chamado “toma lá dá cá” na relação entre Executivo e Legislativo. Em entrevista à Rádio Bandeirantes nesta terça-feira (4), o presidente disse que o Congresso aprovou uma nova rubrica orçamentária que identifica e rastreia para onde os recursos foram encaminhados. Para Lira, é um erro chamar o orçamento de secreto, trata-se de um orçamento municipalista que atende às necessidades mais urgentes da população.
“Usar isso como bandeira de campanha é um erro vai prejudicar muitas pessoas que tiveram melhorias em suas vidas. É melhor o parlamentar fazer as indicações porque sabe mais das necessidades do povo, do que um ministro que não teve um voto e não conhece o Brasil. Essa prática libertou o Congresso do toma lá dá cá”, disse.
*Com informações do Flow e da Agência Câmara de Notícias.
