No segundo semestre deste ano, o presidente Lula passará por uma cirurgia para tratar a artrose em seu fêmur. De acordo com informações fornecidas pela assessoria de imprensa da Presidência, o procedimento é considerado “cirurgia programada” e está previsto para acontecer entre os meses de outubro e dezembro.
Recentemente, o chefe de Estado queixou-se de dores e precisou se submeter a um procedimento no Hospital Sírio Libanês, localizado em São Paulo, onde recebeu uma pequena infiltração no quadril. O atendimento foi conduzido pelo médico Roberto Kalil Filho, especialista em clínica geral e cardiologia.
Apesar do desconforto e da necessidade de tratamento, Lula manteve sua agenda inalterada e participou de um evento no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, localizado em São Bernardo do Campo (SP), ainda no mesmo dia. Ele tem demonstrado estar confiante no tratamento, e sua presença na cerimônia de posse da nova diretoria do sindicato reforçou seu compromisso com as atividades políticas.
A recomendação para a cirurgia já era esperada pela equipe médica responsável pelo acompanhamento do presidente. Em reunião com senadores, Lula mencionou a possibilidade de realizar a cirurgia após o retorno de uma viagem oficial à França.
Em viagens anteriores, o presidente relatou sofrer com dores intensas na região da perna e do quadril. Durante uma visita à Bahia em maio, ele revelou estar recebendo injeções diárias para aliviar o desconforto, mas a eficácia desse tratamento já não era mais suficiente. Em tom descontraído, Lula brincou com o senador Otto Alencar (PSD-BA), que também é médico, afirmando que precisaria ser curado para que pudesse voltar a jogar futebol.
Agora, com a cirurgia programada para os próximos meses, espera-se que o presidente possa ter uma recuperação tranquila e retorne às suas atividades políticas com vigor. A equipe médica está empenhada em garantir o bem-estar de Lula e assegurar que ele retome sua rotina de forma saudável e plena.