Empresas do Brasil começarão a testar semana de 4 dias

O Brasil terá um teste de redução da jornada de trabalho semanal para quatro dias (32 horas por semana) em novembro, seguindo a experiência do Reino Unido, Portugal e África do Sul. A iniciativa será conduzida pela organização 4 Day Week Global, responsável pelos projetos-piloto em outros lugares do mundo, em parceria com a consultoria de felicidade corporativa Reconnect Happiness at Work e a Boston College. O teste terá duração de seis meses.
Publicado em Trabalho dia 13/05/2023 por Alan Corrêa

O Brasil terá um teste de redução da jornada de trabalho semanal para quatro dias (32 horas por semana) em novembro, seguindo a experiência do Reino Unido, Portugal e África do Sul.

A iniciativa será conduzida pela organização 4 Day Week Global, responsável pelos projetos-piloto em outros lugares do mundo, em parceria com a consultoria de felicidade corporativa Reconnect Happiness at Work e a Boston College. O teste terá duração de seis meses.

O teste está em fase de planejamento e será realizado em empresas de pequeno e médio porte, com a participação de algumas equipes.

Teste de semana de trabalho de 4 dias no Brasil não deve afetar salários, mesmo com redução de 20% do tempo de trabalho.
Teste de semana de trabalho de 4 dias no Brasil não deve afetar salários, mesmo com redução de 20% do tempo de trabalho.

As empresas interessadas podem se cadastrar no site da 4 Day Week Brazil. Em agosto, serão iniciadas mentorias e workshops para apresentar a metodologia do estudo.

Mesmo com a redução de 20% da jornada de trabalho, os salários não deverão ser alterados.

Durante o teste de redução da jornada de trabalho para quatro dias, a Boston College irá medir parâmetros que as empresas normalmente analisam, como dados financeiros, metas de produtividade e indicadores de bem-estar, antes, durante e após a implementação da mudança. Após as análises preliminares, a semana de trabalho reduzida será implementada a partir de novembro e terá duração de seis meses.

*Com informações da Forbes e Estadão.