Famoso pro projetos inovadores e as vezes polêmicos, Elon Musk já lançou projetos inovadores com os carros elétricos da Tesla e está abrindo caminho para as viagens espaciais com a SpaceX, mas desta vez ele pode ter ido longe demais com o projeto que quer conectar o cérebro humano às máquinas, o Neuralink.
Musk disse, ao periódico “Wait But Why”, em abril de 2017, que a empresa aspira, no curto prazo, criar dispositivos para tratar doenças cerebrais graves, a ser o objetivo final o aperfeiçoamento humano, mas a ideia do projeto Neuralink pode ir bem além disso.
Hoje seu cérebro trabalha em duas camadas bases, seria primeiro com o sistema que controla coisas como suas emoções, memória de longo prazo e comportamento, o límbico e a segunda camada que que lida com seus pensamentos complexos, raciocínio e planejamento a longo prazo, o córtex.
Musk quer que seu projeto seja como uma terceira camada somada a nossa interface cerebral.
“Nós já temos uma camada terciária digital em certo sentido, em que você tem seu computador ou seu telefone ou seus aplicativos … O que as pessoas, eu acho, não apreciam agora é que elas já são um cyborg … Se você deixar o seu telefone atrás, é como síndrome do membro ausente. Acho que as pessoas já se fundiram com o telefone, o laptop, os aplicativos e tudo mais”.
A ideia apesar de polêmica é bastante simples, com o implante o seu pensamento iria diretamente para um outro cérebro ou máquina diretamente, sem precisar passar pela sua voz, por exemplo. Bastaria pensar em ligar a televisão e ela ligaria, sem a necessidade de mexer sua mão até o controle remoto.
Além de criar novas facilidades para a vida moderna, o projeto ainda poderia ajudar pessoas com algum problema e questões físicas e mentais.
O projeto tem uma boa participação de um cérebro brasileiro, a ideia é baseada em uma pesquisa do trabalho de mais de 20 anos de Miguel Angelo Laporta Nicolelis.
*Com informações do Wait But Why, updateordie e inverse.