Dumbledore de Harry Potter: Michael Gambon morreu aos 82 anos

O mundo do entretenimento está de luto com a notícia do falecimento de Michael Gambon, o aclamado ator que imortalizou o papel de Alvo Dumbledore na famosa série de filmes “Harry Potter”. Aos 82 anos, Gambon deixou-nos após uma batalha contra uma grave pneumonia, conforme confirmado por sua família.

A agente de publicidade do artista, Clair Dobbs, emitiu um comunicado em nome da esposa de Michael, Anne Gambon, e do filho, Fergus Gambon, para informar o triste acontecimento. “Estamos devastados ao anunciar a perda de Sir Michael Gambon. Um marido e pai amado, Michael nos deixou pacificamente no hospital, com sua esposa Anne e seu filho Fergus ao seu lado, após o agravamento de um quadro de pneumonia”, declarou a nota, que foi amplamente divulgada pela mídia britânica, incluindo o “The Sun”.

A família Gambon pediu respeito à privacidade durante este momento difícil e expressou sua gratidão pelas mensagens de apoio e carinho recebidas.

Michael Gambon se aposentou dos palcos teatrais em 2015 devido a problemas de memória que o impediam de lembrar suas falas. Antes de tomar essa decisão, o ator chegou a atuar com um fone de ouvido conectado a um ponto no palco, com receio de esquecer suas falas diante da plateia. Ele revelou que percebeu que seu tempo nos palcos havia chegado ao fim durante uma audição para uma nova peça no teatro West End, na qual uma assistente teve que ler suas falas para ele. Gambon foi posteriormente substituído por Richard Griffiths, seu colega de elenco na série “Harry Potter”, que interpretou o tio de Harry, Valter Dursley.

Além de sua icônica atuação como Dumbledore na franquia “Harry Potter”, Michael Gambon brilhou em uma série de filmes notáveis, incluindo “Assassinato em Gosford Park”, “O Cozinheiro, o Ladrão, Sua Mulher e o Amante” e “As Aventuras de Paddington”, na qual emprestou sua voz ao personagem Tio Pastuzo. Ele também participou de produções de grande sucesso, como “A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça”, “O Informante” e colaborou com os renomados irmãos Coen no filme “Ave, César!”.

A partida de Michael Gambon deixa uma lacuna significativa no mundo do cinema e do teatro, e seu legado artístico continuará a ser apreciado por gerações futuras.

*Com informações do G1.