Você já se perguntou como o mundo estaria daqui a milhares de anos? Ou até mesmo na época de seus netos e bisnetos? Pode estar muito diferente não é mesmo, inclusive da perspectiva que as pesquisas nos apontam hoje. Mas um ponto muito importante para abordar, o que você tem feito para melhorar esse mundo?
A questão é que não devemos apenas pensar no mundo para nós, mas sim para interesses futuros, é influenciar e garantir que instituições públicas e governamentais possam gerar mudanças pensando no longo prazo, aumentando as perspectivas de vidas em diversos locais do mundo todo.
Nós devemos trabalhar em conjunto como sociedade, e implementar uma maturidade populacional que tenha forças e poder o suficiente para ajudar em conjunto com as instituições a manter o meio ambiente preservado, a diminuir os riscos entre outros fatores coadjuvantes.
Quando pensamos em objetivos de longo prazo, podemos perceber que as propostas governamentais e institucionais não prezam esse quesito, ou seja, eles não apoiam os interesses daqueles que ainda estão por vir, que são as gerações futuras.
O ideal é que fossem criada legislações que protegessem esses gerações, e assim a população pudesse seguir com esses interesses e também participar dos mesmos, ou seja, se envolver como um todo. Portanto a pergunta que você sempre deve se fazer é: “Como eu quero deixar o mundo para meus netos e bisnetos?”
Quando você tem o lance afetivo fica até mais fácil encontrar meios e interesses de querer que o mundo fique melhor, de lutar por esses direitos como cidadãos. O primeiro passo é entender como você pode fazer isso e depois é colocá-lo em prática.
Quando se trata de melhorar o que há no mundo, podemos citar diversos fatores. Um deles é querer que o carbono e gases nocivos não destruam a camada dos efeitos estufas, ou seja, é implementar legislações com empresas que trabalham com produtos que trazem essa poluição e fazer com que os mesmos lidem com essas consequências negativas deixadas no nosso meio ambiente.
Querer um mundo melhor, é investir na promoção de saúde, na gestão de saúde pública e privada, diagnóstico precoce, conhecimento da população sobre diversas patologias e atuar em vários ramos de prevenção, assim evita que mais pessoas fiquem doentes e precisam ser tratadas, então a questão não é investir apenas no tratamento, mas sim em tudo que o antecede.
Além disso, buscar e lutar por um sistema justo e igualitário, que não pese tanto para um lado e deixe de suprir com recursos no outro, um grande exemplo disso são as classes. Pessoas que se encaixam em fases de pobreza tem uma menor expectativa de vida quanto aquelas que se enquadram em uma faixa de classe média a alta por exemplo.
O sistema igualitário assume as responsabilidades e recursos voltados aos que precisam, mas também não deixam de suprir aqueles que possuem mais condições de vida do que o outro. São questões de oportunidade e suprimento em saúde, educação e economia.
O que queremos dizer com isso? Quando falamos sobre desenvolvimento do mundo, não significa que estamos falando apenas sobre economia, mas sim sobre outros aspectos muito importantes que hoje não são abordados da maneira que deveriam, pois as instituições giram apenas em torno do interesse delas.
Podemos definir 4 pilares do bem-estar, sendo: Econômico, social, ambiental e cultural. Quando falamos de torna-los os seus parâmetros, no referimos a testar diversos mecanismos dentro de cada um desses pilares, até encontrar a junção perfeita, ou a que mais se aproxima do justo conosco e com a geração futura.
O que acontece muito é que o governo e essas instituições estabelecem o significado do sucesso voltado para a economia, então ela tem que estar dando lucro, girando em torno dos interesses e afins. Porém essa definição de sucesso deve se voltar para os outros pilares de bem-estar.
Quando essas instituições resolvem tomar as decisões em cima dos pilares do bem-estar, todo o aspecto do lugar muda, pois você não está tentando melhorar apenas um quesito, mas sim um conjunto de fatores para desencadear em um melhor resultado.
Podemos ver como um exemplo o País de Gales, que tem a sua democratização e embasamento nesses quesitos de melhorar o mundo através do bem-estar. Decidiram que iriam proteger a natureza, direcionar empregos àqueles que realmente precisam e garantir que essas oportunidades estão chegando até eles e que promoveriam recursos aos que vivem em situações precárias, entre outros fatores.
Com todos esses pontos analisados e determinados, decidiram que seria melhor criar uma boa mobilidade pelo local, com transportes mais rápidos e eficientes, com novas rodovias, e então eles mantém esse padrão para obter bons resultados.
A questão é, participar de pequenas e grandes mudanças, pensar em objetivos de longo prazo para facilitação e interesse de gerações futuras, são essenciais para um grande passo. Ter ideias e estratégias rotuladas embasadas no bem-estar também está correto, porém deve-se testá-la de todas as maneiras e se certificar de que aquilo que foi planejado está realmente acontecendo.
Todos esses aspectos se completam e caminham juntos, então não adianta ter uma estratégia mais avançada sobre uma área em que se planeja a mudança sem pensar em como as etapas que antecedem a mesma estão. Vamos a um exemplo: Dentro de uma cidade existe o local A e B, e a ideia é construir centros de atenção à saúde primária no ponto A, porém não é só isso que se deve pensar, mas sim em: Como as pessoas do ponto A e B irão se locomover até lá? Existirão transportes com auxílios as pessoas deficientes? Como estão as rodovias para chegar até o local?
Então percebe que são pontos que precisam ser analisados juntamente com uma boa estratégia? Querer um mundo melhor é pensar como um todo, é se voltar para o interesse de gerações futuras e trabalhar na prática para que tudo isso um dia possa valer a pena.