Desenrola Brasil ultrapassa R$ 2,5 bilhões em renegociação de dívidas

A iniciativa do Programa Emergencial de Renegociação de Dívidas de Pessoas Físicas Inadimplentes, conhecido como Desenrola Brasil, alcançou um marco significativo, com um volume financeiro superior a R$ 2,5 bilhões, exclusivamente na Faixa 2. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (31) pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Publicado em Economia dia 31/07/2023 por Alan Corrêa

A iniciativa do Programa Emergencial de Renegociação de Dívidas de Pessoas Físicas Inadimplentes, conhecido como Desenrola Brasil, alcançou um marco significativo, com um volume financeiro superior a R$ 2,5 bilhões, exclusivamente na Faixa 2. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (31) pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

A Faixa 2 do programa abrange as renegociações de débitos com bancos para pessoas com renda de até R$ 20 mil, sem limite de valor de dívidas. Essa modalidade possibilita o refinanciamento de dívidas relacionadas a imóveis e veículos, oferecendo uma oportunidade para os devedores buscarem a regularização financeira por meio de negociações diretas com as instituições bancárias.

Durante o mesmo período, aproximadamente 3,5 milhões de clientes que possuíam dívidas bancárias de até R$ 100 tiveram seus registros desnegativados pelas instituições financeiras. Com essa ação, embora a dívida não seja perdoada, o devedor tem a vantagem de ter o nome limpo novamente, permitindo-o contrair novos empréstimos e realizar operações, como fechar contratos de aluguel.

De acordo com informações do Ministério da Fazenda, o Programa Desenrola Brasil tem o potencial de beneficiar até 70 milhões de pessoas. As políticas para adesão são formuladas pelas instituições financeiras que participam do programa, o que significa que as condições para a renegociação das dívidas podem variar entre elas.

A adesão ao programa estará aberta até o dia 31 de dezembro, proporcionando a oportunidade para um número expressivo de pessoas reestruturarem suas finanças e recuperarem a saúde econômica.

*Com informações da Agência Brasil.