O Ministério da Agricultura e Pecuária determinou a retirada de quatro lotes de feijão que não são adequados para consumo humano. Os produtos afetados são das marcas Da Mamãe e Sanes.
De acordo com o Ministério, esses produtos apresentaram um percentual de grãos de feijão mofados e ardidos (fermentados) acima do limite permitido de 15%. Isso indica baixa qualidade e representa um risco para a saúde dos consumidores.
O diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, Hugo Caruso, explicou que esses grãos podem conter micotoxinas prejudiciais ao organismo, podendo causar intoxicação alimentar e reações alérgicas. Essa informação foi divulgada por meio de uma nota oficial do ministério.
Esses lotes foram identificados durante uma operação anterior realizada pelo Ministério da Agricultura, que apreendeu mais de 150 toneladas de feijão no estado do Rio de Janeiro. Após análises em laboratório, foi confirmado que esses lotes não atendiam aos padrões de qualidade e segurança para consumo. Os feijões impróprios foram encontrados tanto no estado do Rio de Janeiro quanto no Distrito Federal.
Os lotes afetados são: lote 51 do feijão cores e lote 06 do feijão preto, ambos da marca Da Mamãe; e os lotes 030423 e 080323 do feijão preto da marca Sanes.
Se algum consumidor se deparar com qualquer um dos quatro lotes de feijão disponíveis para venda, é altamente recomendado que denuncie imediatamente às autoridades competentes. A denúncia pode ser realizada através do telefone do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no número (61) 3218-2089, ou por meio dos órgãos responsáveis pela defesa do consumidor.
O Ministério da Agricultura aconselha os consumidores a verificar se possuem algum pacote dos lotes e marcas mencionadas em sua residência ou em restaurantes. Caso tenham adquirido algum produto considerado inadequado, é crucial interromper o consumo imediatamente e entrar em contato com o estabelecimento onde a compra foi realizada, a fim de solicitar a devolução ou o descarte apropriado.
*Com informações da Agência Brasil e Ministério da Agricultura e Pecuária.