Na era digital em que vivemos, com tudo conectado através das redes sociais, o direto da privacidade está cada vez mais escasso, porém existem regras, leis e limites que as empresas devem seguir, mas nem sempre é assim.
Depois do Facebook ter sido alvo de diversas investigações sobre o tema, agora é a vez do app que está ficando cada vez mais popular entre os mais jovens, o TikTok, também conhecido como Douyin na China, é um aplicativo de mídia para criar e compartilhar vídeos curtos.
Um grupo de organizações de defesa da privacidade está apresentando uma queixa na Federal Trade Commission (FTC) [agência independente de defesa do consumidor nos EUA] nesta quinta-feira (14), alegando que o popular aplicativo TikTok violou um decreto de consentimento e uma lei que protege a privacidade das crianças online.
O Center for Digital Democracy, o Campaign for a Commercial-Free Childhood e outros grupos disseram que o TikTok não conseguiu tirar do ar todos os vídeos feitos por crianças menores de 13 anos, como concordou em fazer sob um acordo de consentimento com a FTC anunciado em fevereiro de 2019.
A porta-voz da TikTok, Hilary McQuaide, disse em resposta à nova reclamação que “levamos a privacidade a sério e estamos comprometidos em ajudar a garantir que o TikTok continue sendo uma comunidade segura e divertida para nossos usuários”.
“O TikTok continua sendo um dos aplicativos mais populares do mundo, e é amplamente usado por crianças e adolescentes nos Estados Unidos, por isso é especialmente importante que a FTC investigue rápida e minuciosamente as práticas do TikTok e tome medidas efetivas de aplicação”, disseram os grupos em sua queixa.
*Com informações da Center for Digital Democracy, Agência Brasil e FTC.