Metade da população brasileira sofre de falta de vitamina D, segundo um estudo com mais de mil pessoas realizado pela médica Olivia Freitas. Essa falta pode causar diversos problemas de saúde, como aumento do risco de fraturas e osteoporose. Tomar medicamentos por si só não resolve o problema, é preciso tomar sol, que é a principal fonte de produção de vitamina D no organismo.
O sol é capaz de produzir vitamina D a partir da radiação que entra em contato com a pele. A radiação altera as células de gordura, que passam a circular na corrente sanguínea e, nos rins, se transformam em vitamina D. Essa vitamina é fundamental para a absorção de cálcio no intestino e nos ossos.
No entanto, muitas pessoas têm dificuldade em tomar sol, principalmente nos grandes centros urbanos, onde a rotina é cada vez mais agitada. É importante tomar sol por pelo menos 10 minutos, em média três vezes por semana, preferencialmente nos braços e pernas, e evitar a exposição da cabeça, pescoço e rosto aos raios solares, que aumentam o risco de câncer de pele.
Portanto, para evitar a falta de vitamina D, é necessário ter um estilo de vida saudável, que inclua a exposição ao sol, alimentação equilibrada e prática de exercícios físicos. A falta de vitamina D pode trazer graves consequências para a saúde, e é importante cuidar da exposição solar e da alimentação para manter os níveis dessa vitamina em dia.
A reposição de vitamina D deve ser feita apenas com orientação médica e com base nos níveis séricos de vitamina D no sangue. A suplementação excessiva de vitamina D pode causar toxicidade e aumentar o risco de calcificação de tecidos moles, como os rins e vasos sanguíneos.
A reposição de vitaminas traz diversos benefícios para o corpo, pois as vitaminas são cofatores de muitas reações químicas e participam de vários processos fisiológicos. No entanto, a deficiência vitamínica não é comum em pacientes que possuem uma alimentação equilibrada e rica em frutas, verduras, legumes e produtos integrais.
No caso de pacientes com câncer, a reposição vitamínica só deve ser realizada se houver deficiência diagnosticada, pois a suplementação não apresenta benefícios para pacientes sem deficiência presente. Pesquisas científicas mostram que a deficiência de vitamina D está associada ao aumento da prevalência de cânceres de mama, próstata e cólon, bem como a um maior número de casos de doença do enxerto contra o hospedeiro em pacientes submetidos ao Transplante de Medula Óssea. Além disso, pacientes que se submeteram a cirurgias no trato gastrointestinal podem apresentar deficiência das vitaminas do complexo B, principalmente B12 e B1, o que pode levar a problemas de memória, equilíbrio, formigamentos e fraqueza nos membros inferiores.
A avaliação nutricional é importante para checar a deficiência vitamínica nos pacientes oncológicos, podendo ser realizada no início do tratamento e reavaliada em qualquer fase. Vale ressaltar que uma alimentação saudável e equilibrada é a melhor forma de prevenir a falta de nutrientes e, consequentemente, a deficiência vitamínica. Uma vida saudável é importante tanto na prevenção quanto durante e após o tratamento do câncer.
Além da exposição ao sol e da suplementação, a dieta também é uma fonte importante de vitamina D. Alimentos ricos em vitamina D incluem peixes gordurosos como salmão, atum e sardinha, leite fortificado, suco de laranja fortificado e ovos. No entanto, é difícil obter quantidades adequadas de vitamina D apenas pela dieta, especialmente para pessoas com restrições alimentares.
Em conclusão, o sol é uma fonte vital de vitamina D, mas a exposição deve ser moderada e com proteção solar adequada. A deficiência de vitamina D é comum e pode levar a problemas de saúde graves, mas a reposição deve ser feita apenas com orientação médica. Uma dieta equilibrada também pode ajudar a fornecer vitamina D suficiente. A manutenção de níveis adequados de vitamina D é importante para a saúde óssea e imunológica em todas as idades.
*Com informações do Hospital Israelita A. Einstein, Ministério da Saúde, Seprev e Governo RS.