Conheça alimentos que podem provocar alergia e choque anafilático

O choque anafilático é uma reação alérgica grave que pode ser desencadeada por diversos fatores, como medicamentos, alimentos, picadas de insetos, entre outros. Os sintomas incluem vermelhidão e coceira na pele, inchaço nos olhos, lábios e língua, dificuldade para respirar, pressão baixa, desmaio e até mesmo parada cardíaca.
Publicado por Alan Correa em Saúde dia 6/05/2023

Recentemente, um influenciador digital de 27 anos, faleceu após sofrer um choque anafilático, que ocorreu depois de ele comer um bolinho de camarão sem saber que era alérgico. O rapaz ficou internado por quatro dias, mas não sobreviveu.

Esta é uma reação alérgica grave que pode ser desencadeada por diversos fatores, como medicamentos, alimentos, picadas de insetos, entre outros. Os sintomas incluem vermelhidão e coceira na pele, inchaço nos olhos, lábios e língua, dificuldade para respirar, pressão baixa, desmaio e até mesmo parada cardíaca.

Muitas pessoas possuem alergia a camarão, o que pode desencadear uma reação alérgica grave conhecida como choque anafilático, colocando a vida em risco.
Muitas pessoas possuem alergia a camarão, o que pode desencadear uma reação alérgica grave conhecida como choque anafilático, colocando a vida em risco.

Pessoas que têm alergia alimentar devem evitar alimentos que possam desencadear uma reação alérgica, como crustáceos (camarão, lagosta, caranguejo), peixes, ovos, amendoim, nozes, leite e derivados, entre outros. É importante ler os rótulos dos alimentos e estar ciente dos ingredientes presentes na comida que será consumida. Além disso, é recomendado que pessoas com histórico de reações alérgicas carreguem consigo um kit de emergência contendo um autoinjetor de adrenalina e antialérgicos prescritos por um médico.

Sintomas

O choque anafilático é uma reação alérgica grave que pode colocar a vida em risco. É causado pela liberação de substâncias químicas no corpo, como a histamina, em resposta a um alérgeno, como um medicamento, alimento ou picada de inseto.

Os sintomas do choque anafilático podem aparecer rapidamente, em questão de minutos após a exposição ao alérgeno, ou podem levar horas para se desenvolver. Eles incluem:

  • Coceira na pele, vermelhidão ou urticária;
  • Inchaço na face, lábios, língua e garganta;
  • Dificuldade para respirar, respiração ofegante ou chiado;
  • Pressão arterial baixa, tonturas, desmaios ou perda de consciência;
  • Batimento cardíaco rápido ou irregular;
  • Náusea, vômito ou diarreia.

Se você ou alguém próximo a você apresentar esses sintomas após uma exposição conhecida a um alérgeno, é importante buscar atendimento médico imediatamente. O choque anafilático é uma emergência médica que pode levar à morte se não for tratado rapidamente.

O tratamento para o choque anafilático geralmente envolve a administração de epinefrina (adrenalina) por meio de uma injeção. Isso ajuda a relaxar os músculos respiratórios e a aumentar a pressão arterial. Antialérgicos também podem ser prescritos para ajudar a controlar os sintomas.

Pessoas com histórico de alergia grave devem estar cientes dos seus alérgenos e evitar a exposição a eles. Carregar consigo um kit de emergência contendo uma injeção de epinefrina pode ser necessário, bem como informar familiares, amigos e colegas de trabalho sobre a condição para que eles possam agir rapidamente em caso de emergência.

Principais alimentos que causam alergia e choque anafilático

Nozes e amendoim podem desencadear reações alérgicas graves em pessoas sensíveis a esses alimentos
Nozes e amendoim podem desencadear reações alérgicas graves em pessoas sensíveis a esses alimentos

A alergia alimentar é uma reação do sistema imunológico a proteínas presentes nos alimentos, que são erroneamente identificadas como ameaças ao corpo. Essa reação pode variar de leve a grave, sendo que em casos extremos pode ocorrer o choque anafilático, uma reação alérgica grave que pode ser fatal.

Dentre os alimentos que mais frequentemente causam alergia alimentar e podem desencadear o choque anafilático estão:

  • Crustáceos: camarão, lagosta, caranguejo e outros crustáceos podem causar alergias graves em pessoas sensíveis a eles.
  • Peixes: salmão, atum, bacalhau, sardinha e outros peixes podem desencadear reações alérgicas graves.
  • Ovos: tanto a clara quanto a gema dos ovos podem causar alergia em algumas pessoas.
  • Amendoim: uma das alergias mais comuns e potencialmente graves, que pode ocorrer mesmo em quantidades mínimas de amendoim.
  • Nozes: castanhas, amêndoas, nozes pecãs e outras nozes também podem causar reações alérgicas graves.
  • Leite e derivados: leite de vaca, queijos, iogurtes e outros produtos lácteos podem desencadear alergias graves.
  • Soja: a soja é um dos principais alérgenos e pode ser encontrada em diversos alimentos processados, como molhos, pães e produtos vegetarianos.
  • Trigo: o glúten presente no trigo pode desencadear a doença celíaca em pessoas sensíveis, uma reação alérgica crônica ao glúten.
  • Frutas: algumas frutas, como morangos, kiwis, abacaxis e bananas, podem causar alergias.
  • Legumes: leguminosas como feijão, ervilha e lentilha podem causar alergias em algumas pessoas.

É importante ressaltar que a gravidade das reações alérgicas pode variar de pessoa para pessoa, assim como os alimentos que causam alergias. Por isso, é importante estar atento aos sintomas e buscar ajuda médica imediatamente em caso de suspeita de reação alérgica.

Para evitar o risco de uma reação alérgica grave, pessoas que possuem alergias alimentares devem evitar o consumo de alimentos que possam desencadear uma reação. Além disso, é recomendado ler atentamente os rótulos dos alimentos e escolher produtos que não contenham os alérgenos em questão.

Em caso de suspeita de alergia, é importante buscar um médico especialista em alergia e realizar exames para confirmar o diagnóstico. Além disso, é recomendado carregar consigo um kit de emergência contendo uma injeção de epinefrina (adrenalina), que pode ser essencial para controlar os sintomas de uma reação alérgica grave.

*Com informações do BVSMS e HCor.

Alan Correa
Alan Correa
Sou jornalista desde 2014 (MTB: 0075964/SP), com foco em reportagens para jornais, blogs e sites de notícias. Escrevo com apuração rigorosa, clareza e compromisso com a informação. Apaixonado por tecnologia e carros.