Os últimos nomes para completar o gabinete ministerial do novo governo foram anunciados nesta quinta-feira (29) pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
Os últimos nomes para completar o gabinete ministerial do novo governo foram anunciados nesta quinta-feira (29) pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
O anúncio dos futuros ministros busca contemplar a formação de uma base de apoio mais robusta no Congresso, com a inclusão de nomes de partidos como PSD, MDB e União Brasil, que ficaram com ministérios como Agricultura, Minas e Energia, Comunicações, Transportes e Pesca.
O PT ainda assegurou para si pastas como Desenvolvimento Agrário e a Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência, enquanto siglas aliadas no segundo turno, como PDT e PSol, ficaram com ministérios como a Previdência Social e Povos Indígenas.
As demais pastas foram preenchidas por Lula com personalidades de destaque em suas áreas ou pessoas de confiança do presidente eleito, como o general Gonçalves Dias, novo titular do Gabinete de Segurança Institucional. Por oito anos, ele foi chefe da segurança pessoal de Lula.
Foram confirmadas também duas ex-candidatas à Presidência da República que embarcaram na campanha de Lula de maneira ativa: Marina Silva, que volta a preencher o Meio Ambiente, e Simone Tebet, que ficou com o planejamento.
Todos devem assumir seus postos em 1º de janeiro. “Esse pessoal vai começar a trabalhar e montar sua equipe, tudo isso certamente a partir de segunda-feira (2)”, disse Lula durante o anúncio, no Centro Cultura Banco do Brasil (CCBB) de Brasília.
“Acho que a gente vai começar o governo trabalhando, não vamos começar o governo vendo como é que tá”, acrescentou.
Terceiro mandato de Lula contará com 37 ministérios
Esta é a lista dos ministros escolhidos por Lula:
Casa Civil: Rui Costa, governador da Bahia até dezembro
Fazenda: Fernando Haddad, ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo
Defesa: José Múcio Monteiro, ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) e ex-ministro de Relações Institucionais
Justiça e Segurança Pública: Flávio Dino, senador eleito pelo Maranhão e ex-governador do estado
Relações Exteriores: Mauro Vieira, ex-chanceler e embaixador do Brasil na Croácia
Advocacia-Geral da União (AGU): Jorge Messias (procurador da Fazenda Nacional);
Controladoria-Geral da União (CGU): Vinícius Marques de Carvalho (Advogado e professor de direito comercial da USP. Ex-presidente do Cade);
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação: Luciana Santos (presidente do PCdoB);
Ministério da Cultura – Margareth Menezes (cantora);
Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços: Geraldo Ackmin (vice-presidente eleito);
Ministério do Desenvolvimento Social, Assistência, Família e Combate à Fome: Wellington Dias (ex-governador do Piauí);
Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania: Sílvio Luiz Almeida (Professor da Universidade de Columbia (EUA) e Fundação Getulio Vargas)
Ministério da Educação – Camilo Santana (ex-governador do Ceará);
Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos: Ester Dweck (Professora Associada do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Ministério da Igualdade Racial: Anielle Franco (professora);
Ministério das Mulheres: Cida Gonçalves (ex-secretária Nacional da Violência contra a Mulher);
Ministério de Portos e Aeroportos: Márcio França (ex-governador de São Paulo);
Ministério da Saúde: Nísia Trindade (presidente da Fiocruz);
Ministério do Trabalho e Emprego: Luiz Marinho (ex-prefeito de São Bernardo-SP);
Secretaria-Geral: Márcio Macedo (deputado federal PT-SE);
Secretaria de Relações Institucionais: Alexandre Padilha (deputado federal PT-SP)