Como proteger cães e gatos do frio: cuidados essenciais para pets no inverno rigoroso

Nem só os humanos sofrem com o frio: cães e gatos também sentem as baixas temperaturas, especialmente se forem filhotes, idosos ou tiverem pelagem curta. Para evitar desconfortos e problemas de saúde, tutores devem adaptar a rotina e o ambiente dos pets. Da caminha elevada à alimentação reforçada, passando pelas roupinhas certas e atenção à hidratação, há maneiras simples e eficazes de manter seu bichinho aquecido e saudável.
Publicado por Maria Eduarda Peres em Animais dia 8/05/2025

Com a chegada do inverno, uma dúvida frequente entre os tutores de animais domésticos reaparece: será que cães e gatos sentem frio? A resposta é direta e definitiva: sim. Embora os pelos ofereçam alguma proteção térmica, isso está longe de ser suficiente em todos os casos. O frio afeta especialmente filhotes, animais idosos, doentes e raças com pouca pelagem.

Pontos Principais:

  • Cães e gatos sentem frio e precisam de cuidados especiais no inverno.
  • Locais de descanso devem ser secos, elevados e protegidos contra o vento.
  • Roupinhas ajudam, mas devem ser confortáveis e não causar irritações.
  • Alimentação balanceada e incentivo à hidratação são essenciais para a saúde dos pets.
Achou que só você sente frio? Nada disso! Filhotes, idosos e pets de pelo curto também sofrem com o inverno. Bora ver como ajudar seu bichinho - Reprodução / canva
Achou que só você sente frio? Nada disso! Filhotes, idosos e pets de pelo curto também sofrem com o inverno. Bora ver como ajudar seu bichinho – Reprodução / canva

As baixas temperaturas podem impactar diretamente a saúde dos pets, causando tremores, rigidez muscular, apatia e até agravando doenças pré-existentes. É por isso que entender como adaptar o ambiente e os cuidados diários é essencial para o bem-estar dos bichinhos nessa estação.

O primeiro ponto de atenção é o local de descanso. A caminha do pet não deve ficar no chão ou em locais com corrente de ar. Ambientes secos, elevados e com cobertas ou mantas são ideais. Isso evita que o animal perca calor corporal em contato com superfícies frias e ajuda a manter uma temperatura confortável.

Outro recurso importante é o uso de roupinhas. Apesar de parecer apenas um mimo, vestir o pet pode ser uma forma eficiente de garantir conforto térmico, principalmente para os mais vulneráveis. A roupa, no entanto, precisa ser feita de tecido adequado, não pode apertar e deve permitir que o animal se movimente e faça suas necessidades com facilidade.

A alimentação também precisa ser ajustada. No frio, o gasto energético do animal aumenta, pois o corpo trabalha mais para se manter aquecido. Por isso, pode ser necessário revisar a quantidade de alimento oferecida, sempre com orientação veterinária. Uma dieta equilibrada, rica em nutrientes, é fundamental para a imunidade e vitalidade.

A hidratação, que costuma ser esquecida no inverno, é outro ponto vital. A tendência é que os pets bebam menos água em dias frios, o que pode causar problemas urinários ou renais. É papel do tutor estimular o consumo, mantendo a água limpa, fresca e acessível.

Em regiões muito frias, o uso de aquecedores pode ser benéfico — desde que seguros e específicos para animais. O tutor deve observar sinais de desconforto, como tremores constantes ou o animal se encolhendo com frequência. Esses comportamentos indicam que ele está sentindo frio e precisa de atenção imediata.

É importante reforçar que o equilíbrio é a chave. Exagerar no aquecimento também pode ser prejudicial, causando estresse térmico. O ambiente deve ser aconchegante, mas não sufocante. Monitorar a temperatura e o comportamento do pet é a melhor forma de encontrar esse ponto ideal.

Além dos cuidados físicos, o inverno também pode ser um momento de fortalecer o vínculo com os animais de estimação. Aproveitar os dias frios para oferecer mais aconchego, carinho e presença pode ser terapêutico tanto para os pets quanto para os humanos.

Com medidas simples e conscientes, é possível passar pelo inverno com tranquilidade, segurança e saúde. Os pets agradecem — com lambidas, ronronares e aquele olhar que só quem é tutor reconhece: o de gratidão.

Fonte: iG, Petz, Petlove, CNN e Bendog.