Como fica o novo piso salarial da enfermagem no governo Lula? Entenda

O Piso Nacional da Enfermagem não foi afetado pela nova regra fiscal anunciada pelo governo federal na última quinta-feira (30), o que significa que o pagamento dos valores aos profissionais dessa área não será impactado pelas medidas adotadas para conter os gastos, assim como os gastos com saúde e educação. Para o conselheiro Daniel Menezes, o pagamento imediato do piso salarial da Enfermagem é uma questão de respeito com a categoria.
Publicado em Trabalho dia 2/04/2023 por Alan Corrêa

O governo federal criou um novo plano fiscal com o objetivo de garantir estabilidade econômica para o Brasil nos próximos anos. Infelizmente, esse plano não deu uma solução para o piso salarial da enfermagem.

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou essa medida na quinta-feira (30), com a ressalva de que a implementação do piso salarial da enfermagem não seria afetada pelos limites impostos.

Piso da Enfermagem fica fora do limite de gastos

De acordo com informações da Agência Brasil, o Piso Nacional da Enfermagem não foi afetado pela nova regra fiscal anunciada pelo governo federal na última quinta-feira (30), o que significa que o pagamento dos valores aos profissionais dessa área não será impactado pelas medidas adotadas para conter os gastos, assim como os gastos com saúde e educação.

Para o conselheiro Daniel Menezes, o pagamento imediato do piso salarial da Enfermagem é uma questão de respeito com a categoria.

A nova regra fiscal anunciada pelo governo federal na última quinta-feira (30) não afetará o Piso Nacional da Enfermagem.
A nova regra fiscal anunciada pelo governo federal na última quinta-feira (30) não afetará o Piso Nacional da Enfermagem.

A nova regra fiscal, anunciada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, substitui o teto de gastos que vigorava desde 2016, o qual limitava o crescimento das despesas, adequando os investimentos do governo à inflação do ano anterior. O novo arcabouço fiscal é composto por medidas, regras e parâmetros para a condução da política fiscal, e tem como objetivo garantir credibilidade e previsibilidade para a economia e o financiamento dos serviços públicos, como saúde, educação e segurança pública.

De acordo com a nova regra, o crescimento das despesas será limitado a 70% da variação da receita dos 12 meses anteriores. Isso significa que, se o governo arrecadar R$ 1 trilhão no período de 12 meses de julho a junho, poderá gastar até R$ 700 bilhões. No entanto, o pagamento dos profissionais de Enfermagem não será incluído nessa regra.

*Com informações do Cofen e Agência Brasil.