Segundo pesquisas realizadas pelo “State of CIO”, do grupo de estudos IDG, se você quer saber como se pensa e se comporta um CIO, basta questioná-lo.
Em uma edição de 2020 foi feito esse levantamento, a equipe da empresa norte-americana, entrevistou 679 gerentes de TI e 250 executivos da “line of business” – LOB. Parecido com seus pares em outra área de atuação.
O CIO de uma empresa significa: Chief Information Officer, que é responsável pela área de TI (Tecnologia da Informação) de uma empresa. Esse título, é atribuído ao profissional mais experiente e responsável pelos processos do sistema de informação, ou seja, como se fosse “o linha de frente” dentro desse setor.
Além dessa perspectiva dadas pelos diretores de tecnologia das empresas, o objetivo desse levantamento é mostrar novas visões, como as de outros C-level (título do cargo corporativo), de como eles observam e desmandam dessas equipes. Observando a fundo, deu para perceber que um executivo de TI cresceu muito nos últimos tempos devido a evolução digital.
O papel do CIO hoje em dia está crescendo e tendo mais importância a cada dia que passa, devido as transformações digitais.
Achar um CIO com uma grande capacidade de resoluções de problemas e responsabilidade é essencial para a empresa.
Nesse papel, a responsabilidade de tomar uma decisão é de extrema cautela, pois o CIO irá impactar no patamar de companhias de todos os tamanhos.
De acordo com os estudos realizados pela IDG, foi dito – “Os principais executivos de negócio descrevem o líder de TI como um conselheiro estratégico, essencial para identificar as necessidades do negócio e oportunidades nas quais a tecnologia pode ser um diferencial competitivo. Não mais um selecionador de fornecedores apenas. – Levando em conta esse levantamento, pode-se entender que os CIOs têm um papel muito mais estratégico. Nas pesquisas, 40% dos entrevistados considerou sua posição mais tática, e 42% considerou seus cargos muito mais transformador. O diretor ou executivo de TI não é mais responsável somente nas horas que precisam solucionar problemas.
O CIO de hoje em dia, tem poderes mais decisivos e responsabilidades, segundo a pesquisa, dentro do âmbito de responsabilidade, eles consideram que 64% voltado para cibersegurança (evitar e desenvolver sistemas que combatem os crimes cibernéticos), 49% de privacidade de dados e compliance e 46% em experiência do usuário. De acordo com o pessoal do line of business (executivos de outras áreas entrevistados), além desses fatores de blindagem dos dados empresariais, os CIOs precisam mostrar liderança em conquistas de metas do crescimento de processos, e oportunidades dos dados acumulados pela empresa.
Não só para CIOs, como para CEOs, esses fatores também devem ser considerados, e cada dia mais, mediante as mudanças, são responsáveis pela adaptação e iniciativa de novos processos. 67% dos executivos entrevistados apontam que criar novas fontes e receitas, fazem parte de suas responsabilidades.
É de se esperar que os CIOs saibam trabalhar em equipes, para tomar grandes e novas decisões. As empresas estão tomando passos e direção da construção de novos serviços e produtos, tornando a TI linha de frente de mudanças e decisões. Por isso, é importante que não apenas um, mas uma equipe trabalhe para o mesmo objetivo. Todos ajudando, melhor é o resultado.
Esses dados impactam em algumas aquisições e configurações da equipe do departamento Tech. Algumas observações notadas pelo IDG são o desenvolvimento de equipes inovadas, definição de estudos para projetos de novas receitas, colaborações com starups (desenvolvedor de modelo de negócios da empresa), e criação de fundos de investimento. Acredita-se que um diretor de TI, tem maiores chances de estarem em reuniões para decisões importantes do que os próprios agentes.
Para 37% dos CIOs e dos diretores executivos de outras áreas e departamento, é esperado que a liderança de tecnologia aumente e eficiência da operação. A ideia é, fazer muito em pouco tempo, desenvolver técnicas e liderar equipes para que façam um trabalho de qualidade, mas que isso não roube muito tempo de outro serviço por exemplo. Em sua sequência, as outras duas prioridades dos CIOs, é melhorar a experiência e satisfação do cliente e criar desenvolvedores de sistema de proteção de dados contra crimes cibernéticos.
Deve ser considerado os tipos de serviços que as empresas oferecem e trabalham, por exemplo: Empresas nas áreas de manufaturas e varejo priorizam investimento em aumento de eficiência, enquanto setores governamentais e educacionais, priorizam a experiência dos consumidores. Saber diferenciar cada âmbito e planejar uma ação é o essencial para um CIO.
Agora que nos vêm a pergunta que não quer calar. Em quais áreas o executivo de TI deve investir seu orçamento no ano de 2020?
Segundo os entrevistados do IDG, a principal área de investimento de recursos é a business analytics, com 37%. O segundo lugar, com 34% é o sistema de segurança e gerenciamento de dados. O orçamento em segurança conta como uma fatia do bolo, que é designada aos fatores de proteção da empresa, e isso fica em média de 16% das despesas de TI. As tecnologias que correlacionam com automação de processos, aprendizado de máquina (machine learning), e inteligência artificial estão juntas em um item só, com 24% e representando o quarto lugar da fila, os entrevistados apontaram investimentos nessas aquisições. Esse fator está crescendo ainda mais, passando dos TOP 5, em algumas empresas com mais de 10 mil colaboradores, a porcentagem de investimento nessas áreas é de 31%. A data/business analytic, segundo o State of CIO 2019, também tinha um papel muito importante e foi considerado prioridade no ano passado. Esse âmbito teve um crescimento de 30% a 37% dos CIOs, deixando essa aquisição em máxima prioridade entre um ano e o outro. Fez todo o sentido com a necessidade de ser mais eficiente, melhorar as satisfações do cliente e criar novos projetos para o aumento da segurança dos dados. Em observações, vimos que os times de TI seguem responsáveis pela proteção dos dados da empresa e a escolha de um líder e executivo nessa área é de extrema importância, pois ele terá o domínio direto, e criações de novas estratégias e decisões.
O State os CIO de 2020 clareou um pouco as visões, pois segundo os resultados demonstrados pelo IDG, reafirmam o papel decisivo do CIO. De acordo com alguns entrevistados, não é mais possível dividir as lideranças entre o operacional e o tecnológico. A maior parte da função do CIO agora é, fazer a comunicação entre essas duas áreas, porque somente trabalhando em conjunto, torna possível a sobrevivência da economia digital.
Atingir um equilíbrio entre segurança, receita e outras responsabilidades e um dos grandes desafios apontado por 77% dos CIOs entrevistados. Por um lado é encontrar e sugerir inovações e por outro, buscar a excelência operacional.
No Brasil, a pesquisa realizada Antes da TI, a mídia questiona, anualmente, CIOs das mil maiores companhias do país e as principais lideranças de TI. Os participantes foram submetidos a um questionário individual, que deve ser preenchido pelo principal executivo de TI da empresa. O levantamento pressupõe uma reflexão sobre as necessidades e prioridades que guiam um investimento e também o grau de maturidade e compreensão das maiores companhias em relação a posição do líder de TI nos negócios.
Podemos concluir algumas prioridades em relação ao líder de TI, assim como no State of CIO 2020, a segurança do sistema é uma prioridade para a base de dados de qualquer companhia. Mais de 70% das companhias investem muito nessa área, sempre com previsões de nojos projetos de segurança. Apesar de ser uma aquisição muito requisitada, o blockchain (serviço explorador dos blocos de bitcoin), não recebe maior parte dos investimentos nesse ano de 2020. Segundo pesquisas, apenas 17% dos entrevistados pretende direcionar os investimentos para essa parte. Em breve o mundo da tecnologia de informação irá se aprimorar cada vez mais, trazendo grandes poderes de decisão para todos os líderes, e mostrando novas oportunidades de negócio.