Herpes labial, também conhecido com outros nomes regionais, é uma condição caracterizada pelo surgimento de bolhas nos lábios. Inicialmente, pode haver ardor, formigamento ou sensação estranha na região, seguido pelo aparecimento das bolhas. É importante evitar furar as bolhas, pois isso pode agravar a lesão e até levar a infecções, resultando em cicatrizes nos lábios. Portanto, não se deve fazer nada além de aplicar um produto se for recomendado por um médico.
Alguns indivíduos recorrem a compressas de gelo ou aplicação de calor local para aliviar os sintomas, mas não há evidências sólidas de que essas medidas sejam eficazes. O tratamento para o herpes labial envolve o uso de medicamentos antivirais, que ajudam a reduzir o tempo de duração das vesículas nos lábios. Geralmente, as vesículas surgem em apenas um lado dos lábios e raramente aparecem simultaneamente nos dois lados.
O herpes labial é causado pelo vírus herpes tipo 1, que geralmente é adquirido na infância. A primeira manifestação costuma ser mais grave, com vesículas que podem se espalhar pela boca, dificultando a alimentação. Posteriormente, o herpes adota a forma de pequenas vesículas nos lábios. É fundamental que um médico oriente sobre o uso dos medicamentos adequados para o tratamento, pois as pomadas não costumam ser eficazes nesses casos.
O herpes labial é uma condição causada por um vírus altamente contagioso e incurável. A principal forma de transmissão direta é por meio do contato labial, como beijos. Além disso, é possível ocorrer contágio de forma indireta, como compartilhando talheres. Embora o vírus possa permanecer inativo no organismo, a baixa imunidade, a exposição excessiva ao sol e o estresse são fatores que aumentam as chances de desenvolvimento ou reaparecimento do herpes labial.
“Essas lesões vesiculosas provocam dor, coceira e ardor. Os locais afetados pelo herpes são lábios, boca, proximidades do nariz e, em alguns casos, pode acometer a gengiva”, comenta a dermatologista da Secretaria de Saúde do DF (SES), Roseane Pereira de Deus.
Os antivirais com ação anti-herpética são tomados por cerca de cinco dias e ajudam a reduzir significativamente o tempo de duração do surto. O herpes labial também pode desaparecer por conta própria, mas leva mais tempo, geralmente uma semana ou mais. Com o uso dos medicamentos, é possível acelerar a cicatrização das vesículas em 2 a 5 dias, além de controlar a frequência dos surtos.
É importante iniciar a medicação o mais cedo possível, pois isso resultará em uma melhor resposta ao tratamento. No entanto, é preciso entender que o herpes não pode ser totalmente eliminado do organismo. O vírus migra para um gânglio nervoso após o surto e permanece lá. Em determinadas situações, como exposição ao sol ou lesões nos lábios, o vírus pode se reativar e causar novos surtos. Essa é uma condição chamada de recidivante, com ocorrência de recaídas ao longo do tempo. Embora o organismo possa controlar o vírus por muitos anos, em alguns casos ele pode persistir indefinidamente.