Assim como os humanos, o leite materno canino contém todos os nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento de todo filhote, ou seja, o cachorrinho se hidrata através do leite da mãe, mas depois do desmame, o filhote começará a ingerir alimentos sólidos, é aí que eles vão precisar ter água limpa e fresca sempre disponível.
Tudo depende de cada raça, tamanho, idade e nível de desenvolvimento, para ter a certeza sobre isso, nada melhor do que consultar um veterinário responsável perto de você, aproveite para se informar quanto as vacinas e regras de alimentação.
Antes de sair para viajar com seu amigo peludo você deve ter todos os cuidados com os filhotes, confira algumas dicas:
A maioria das pessoas adota cãezinhos ainda bem novos… Mas será que todo mundo sabe como cuidar corretamente desses filhotes?
Aqui temos algumas dicas pra não errar com o seu cachorrinho:
A primeira coisa a se fazer, é ter consciência de que é difícil pra um filhote, se separar da mãe. Geralmente à partir dos 45 dias de vida você já pode separá-los, mas ajude-o à superar isso. Deixe um objeto pessoal seu com ele na caminha. Pode ser uma roupa, um sapato velho, qualquer coisa que tenha seu cheiro. Isso o ajuda a não se sentir sozinho, e o acalma. Provavelmente, ainda assim, ele irá chorar durante a noite, mas logo ele se acostuma. Tenha paciência.
Leve o filhotinho ao veterinário regularmente, para que ele possa te orientar sobre quais as vacinas o cãozinho deve tomar, e o intervalo entre elas.
A vacinação é muito importante nos primeiros meses de vida, então faça o possível para deixar todas em dia.
É importante que ele seja vermifugado logo, para que seu crescimento não seja comprometido. O filhote deve ser desverminado com vermífugo líquido com 30 dias de vida, e a desverminação deve ser repetida a cada 30 dias, até ele completar 6 meses. Depois disso, converse com o veterinário pra que ele te oriente sobre os intervalos entre cada desverminação. Geralmente, é recomendado dar algum vermífugo ao cachorro a cada 3 meses.
Você já pode começar a dar banho e ração para seu filhote. Banhos são sempre com sabão de côco ou shampoo neutro. Use sempre água morna, e coloque algodão nos ouvidos, para evitar a entrada de água. Nunca dê banhos com shampoos anti-pulgas antes dos 6 meses, você pode intoxicar seu cão.
Devem comer 4 vezes ao dia, e à partir do 4º mês, você pode dar ração 3 vezes ao dia. Mesmo que o filhote rejeite a ração nos primeiros dias, insista. Não tente dar nenhum tipo de comida, uma hora ele vai acabar comendo a ração e se acostumando com isso. Nunca dê ração para cão adulto, essa ração deve ser dada apenas quando o cão completar 1 ano.
Deixe os potes de água e ração próximos à caminha dele, e coloque algumas folhas de jornal um pouco longe, pra fazer as necessidades. DICA: Deixe sempre uma folha de jornal com xixi por baixo das outras limpas, assim ele se acostumará com o cheiro e fará as necessidades sempre no mesmo lugar.
IMPORTANTE: O cão só pode começar a sair de casa quando estiver com as vacinas em dia!
Desde de 2004, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento começou a emitir o passaporte para cães e gatos. O documento é uma alternativa ao Certificado Veterinário Internacional (CVI), que era o único existente anteriormente. Enquanto o CVI deve ser solicitado novamente a cada viagem, o passaporte vale por toda a vida do animal. Por enquanto, ele só é aceito nos países do Mercosul – a Argentina, o Paraguai, Uruguai e a Venezuela –, que têm acordo de equivalência com o Brasil. Pode ainda ser usado em viagens domésticas, substituindo o atestado de saúde animal. O Ministério reuniu todas as possíveis dúvidas sobre o tema em seu site (veja aqui).
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) também lista uma série de normas para o transporte de animais de estimação em viagens aéreas. É essencial observar as diferentes regulamentações para trajetos nacionais e internacionais, seja de avião, navio ou ônibus.
Não é necessário preencher a Guia de Trânsito Animal (GTA) em viagens aéreas e terrestres pelo Brasil com cães e ou gatos. Ainda assim, é solicitado o atestado de saúde, emitido por um veterinário inscrito no Conselho Regional de Medicina Veterinária.
“Todas as vacinas precisam estar em dia”, lembra o veterinário Gabriel Cherolin. Sobre os cruzeiros marítimos, o veterinário alerta: “A maioria das companhias proíbe animais a bordo, por isso é sempre bom tirar essa dúvida antes da compra a passagem. Algumas aceitam, mas não permitem o contato com passageiros e cobram taxas especiais”. A exceção é para cães guias de deficientes visuais.
A permissão de animais em ônibus, a exemplo dos navios de cruzeiros, varia de acordo com a norma interna de cada companhia. Eles devem viajar em caixas adequadas e bem selecionadas para oferecer conforto ao animal, já que na maioria dos casos a viagem é feita no bagageiro.
“Períodos de muito calor ou muito frio devem ser evitados, independentemente do meio de transporte. Os bichos ficam estressados por ficar distante do lar, por isso é importante levar objetos que o façam se sentir mais seguros. Isso vai desde os recipientes de água e ração até cobertores”, explica o veterinário.
O peso do animal de estimação não é contabilizado na franquia de bagagem do passageiro e, por isso, é cobrado um valor adicional. Varia de cada empresa a permissão de transportar o animal doméstico dentro da cabine do avião.
Outros tipos de animais, como aves, coelhos, furões e iguanas, exigem diferente procedimento. A mesma GTA, dispensada para cães e gatos, precisa ser obtida com um veterinário habilitado pelo Ministério da Agricultura ou pelo órgão executor da defesa sanitária do estado de origem.
Já o transporte de animais silvestres exige autorização do Ibama. A regulamentação para viagens internacionais também tem peculiaridades. É exigido o Certificado Zoosanitário Internacional (CZI), emitido pela autoridade do país de origem do animal.
O documento precisa estar em conformidade com as exigências sanitárias do país de destino. O CZI costuma ser emitido nos próprios aeroportos, bem como em escritórios do Ministério da Agricultura em cada estado.
“Ao planejar a viagem, faça uma consulta mais específica sobre as regulamentações de cada país. Em alguns casos, vale até tentar contato com a embaixada desse país de destino”, lembra Cherolin. Ele recorda que Inglaterra, Austrália, Nova Zelândia e África do Sul estão entre os que têm legislação mais rigorosa.
Se viajar e não puder levar seu amigo, é sempre preferível que seja mantido em seu próprio ambiente, para evitar que o estresse e ansiedade causados pela ausência do dono não sejam agravados por estar em local estranho, rodeado por outros animais e por pessoas desconhecidas. Portanto, se possível, deixe uma pessoa de total confiança cuidando do seu amiguinho. Se ele pudesse falar, certamente essa seria sua vontade.