O Ministério da Saúde divulgou hoje os dados atualizados sobre a febre maculosa no Brasil, revelando um aumento preocupante no número de casos em 2023. De acordo com o relatório, foram registrados 49 casos da doença no país, com seis desses resultando em óbito.
A Região Sudeste é a mais afetada, concentrando a maioria dos registros, com 25 casos no total. Entre os estados, o Espírito Santo lidera com oito casos, seguido por São Paulo com sete, Rio de Janeiro com seis e Minas Gerais com quatro.
Em comparação com o ano anterior, quando foram registrados 190 casos da doença no Brasil, com 70 mortes, o aumento é significativo. A Agência Brasil publicou uma matéria detalhada sobre a febre maculosa, fornecendo mais informações sobre a doença.
No município de Campinas, no estado de São Paulo, três mortes estão sendo acompanhadas pelas autoridades de saúde devido a suspeitas de febre maculosa. Um dos casos teve a bactéria como causa confirmada, enquanto os exames das outras duas vítimas ainda estão em análise.
O Ministério da Saúde ressaltou que Campinas é uma área endêmica da doença e destacou que o período sazonal para a febre maculosa no país ocorre entre maio e setembro, portanto, é necessário tomar precauções durante esse período.
Para combater a disseminação da doença, o Ministério da Saúde está distribuindo antibióticos específicos para o tratamento da febre maculosa aos estados e realizando ações de capacitação voltadas para as vigilâncias regionais. Além disso, a pasta tem divulgado diretrizes técnicas, recomendações de conduta para o cuidado clínico de pacientes suspeitos e medidas de vigilância ambiental, bem como materiais educativos para a prevenção da doença.
A febre maculosa é uma doença infecciosa que pode se manifestar em formas clínicas leves ou graves, apresentando uma taxa de letalidade elevada. A doença é causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, transmitida pela picada de carrapatos infectados.
Diante de sintomas compatíveis, como febre, dores no corpo e manchas avermelhadas na pele, o Ministério da Saúde recomenda que as pessoas busquem atendimento em uma Unidade Básica de Saúde. A prevenção e a detecção precoce são fundamentais para o controle dessa doença potencialmente grave.
*Com informações da Agência Brasil.