O Bolsa Família atingiu um marco histórico, com um valor médio de pagamento de R$ 672,45 em maio. Além disso, o programa incluiu mais 1 milhão de pessoas, totalizando 21,2 milhões de famílias beneficiadas. De acordo com o governo federal, o investimento no auxílio alcançou um valor inédito de R$ 14,1 bilhões.
O Planalto comemorou em nota que o valor atual é o mais alto já registrado. Os pagamentos começam nesta quinta-feira (18) para os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) terminando em 1 e continuam até o dia 31, quando será realizado o pagamento aos beneficiários com NIS terminando em zero.
O programa de transferência de renda foi expandido para os 5.570 municípios do país. Por meio desse programa, as famílias beneficiárias recebem um valor mínimo de R$ 600. Além disso, aquelas com crianças de até seis anos recebem um adicional de R$ 150 por criança. Em maio, mais de 9 milhões de crianças receberam esse benefício adicional.
Está previsto um adicional adicional de R$ 50 a partir de junho para cada membro da família com idade entre 7 e 18 anos incompletos, além das gestantes.
De acordo com o Planalto, a região com o maior número de beneficiários do programa é o Nordeste, com mais de 9,7 milhões de famílias nos nove estados, totalizando um investimento federal de R$ 6,3 bilhões.
Em segundo lugar está a Região Sudeste, com 6,33 milhões de famílias beneficiárias e um total de repasses superior a R$ 4,25 bilhões.
Na Região Norte, 2,59 milhões de famílias nos sete estados recebem o benefício, enquanto no Sul são 1,43 milhão de famílias. Nas quatro unidades federativas do Centro-Oeste, 1,13 milhão de famílias são beneficiadas.
Em termos estaduais, São Paulo lidera a lista de beneficiários, com mais de 2,579 milhões de famílias recebendo um benefício médio de R$ 678, totalizando um investimento federal de R$ 1,74 bilhão.
Para ser elegível ao Bolsa Família, é necessário que a renda mensal por pessoa da família não ultrapasse R$ 218. Isso significa que a renda total da família dividida pelo número de pessoas deve ser igual ou inferior a esse valor, conforme esclarecido pela Presidência.
Além disso, a família precisa estar inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) com os dados corretos e atualizados, e atender aos critérios mencionados anteriormente.
A inscrição pode ser realizada nos postos de cadastramento ou nos órgãos de assistência social nos municípios.
No site do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, na seção “Serviços – Carta de Serviços”, é possível encontrar o posto de atendimento mais próximo, bem como obter informações sobre a documentação necessária.
*Com informações da Agência Brasil, Ministério do Desenvolvimento e GovBr.