Banho e tosa em pets: qual a frequência ideal para cães e gatos segundo especialistas

Nem todo pet precisa de banho frequente, e exagerar na higiene pode fazer mal. Cada animal tem uma necessidade específica, influenciada pela raça, tipo de pelo, rotina e saúde. Gatos, por exemplo, se limpam sozinhos e raramente precisam de banho. Já cães exigem cuidados regulares, mas sem exageros. Com orientação veterinária e atenção aos sinais, a higiene vira um cuidado eficaz e equilibrado para a saúde do seu companheiro.
Publicado por Maria Eduarda Peres em Animais dia 8/05/2025

Cuidar da higiene de cães e gatos vai muito além da estética. O banho e a tosa fazem parte da rotina de saúde dos pets, mas a frequência com que isso deve ser feito ainda gera dúvidas. O ponto principal é entender que o excesso pode ser tão prejudicial quanto a negligência.

Pontos Principais:

  • Banhos em excesso podem remover a proteção natural da pele dos animais.
  • Gatos geralmente não precisam de banho, exceto em casos específicos.
  • Cães de pelo curto podem ser banhados a cada 10 a 15 dias; longos, a cada 7 a 10.
  • A tosa higiênica é recomendada mensalmente, principalmente para higiene íntima.
Higiene é parte do cuidado e do amor. Observe o comportamento do seu pet, escove os dentes e siga o que o veterinário indicar. Limpeza também é afeto - reprodução / canva
Higiene é parte do cuidado e do amor. Observe o comportamento do seu pet, escove os dentes e siga o que o veterinário indicar. Limpeza também é afeto – reprodução / canva

Veterinários apontam que banhos frequentes demais retiram a camada protetora natural da pele dos animais, o que pode causar irritações e doenças dermatológicas. Ainda assim, há casos em que a higiene é necessária com maior regularidade, como em cães que passeiam bastante ou têm pelos longos.

Gatos, por outro lado, são animais autolimpantes. Eles usam a própria língua para remover sujeiras, o que elimina, na maioria dos casos, a necessidade de banho. Além disso, o estresse causado pelo banho pode comprometer o bem-estar do felino, sendo indicado apenas quando houver prescrição médica.

A tosa, principalmente a higiênica, é mais tolerada pelos animais e pode ser feita mensalmente para manter as regiões íntimas e as unhas em ordem. Já a tosa completa depende do tipo de pelo e da temperatura ambiente, podendo ser dispensada em muitas raças.

Cães de pelo curto e saudáveis podem tomar banho a cada 10 a 15 dias. Já os de pelo longo, que tendem a acumular sujeira com mais facilidade, exigem cuidados semanais. Mas, mesmo nesses casos, o ideal é evitar produtos agressivos e procurar orientação profissional.

Quando o banho tradicional não é possível, a alternativa do banho seco pode ajudar a manter a higiene. Ele limpa superficialmente e é indicado em emergências, mas não deve ser substituto permanente do banho com água e sabão específicos para pets.

Outra dica importante é sempre escolher pet shops confiáveis, com profissionais capacitados e estrutura adequada. A presença do tutor durante os procedimentos pode ajudar a reduzir a ansiedade do animal e evitar traumas.

A higiene bucal também é fundamental e, muitas vezes, negligenciada. Escovar os dentes do pet diariamente ajuda a prevenir o tártaro e doenças mais graves, prolongando a qualidade de vida.

Observar o comportamento do animal é essencial para perceber quando ele precisa de cuidados. Mau cheiro, coceira ou queda excessiva de pelos podem ser sinais de que algo está errado e devem ser levados ao veterinário.

Cuidar da higiene dos pets exige equilíbrio. Não se trata de seguir regras fixas, mas de entender o que o seu cão ou gato realmente precisa. A combinação entre atenção, amor e conhecimento técnico é o que garante o bem-estar animal.

Fonte: iG, Petz,Petthedog e Petshop.