Aumenta para 13 o número de mortes após ciclone extratropical no Rio Grande do Sul

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul divulgou uma atualização no final da manhã deste domingo (18) sobre os impactos do ciclone extratropical que atingiu o estado na quinta-feira (15). O número de mortos devido ao fenômeno subiu para 13, enquanto antes eram contabilizadas 11 vítimas fatais. Além disso, mais de 3.700 pessoas estão desabrigadas, cerca de 700 estão desalojadas e dez indivíduos permanecem desaparecidos, todos da cidade de Caraá, localizada a aproximadamente 90 km de Porto Alegre, e que possui pouco mais de 8 mil habitantes.
Publicado em Notícias dia 18/06/2023 por Alan Corrêa

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul divulgou uma atualização no final da manhã deste domingo (18) sobre os impactos do ciclone extratropical que atingiu o estado na quinta-feira (15).

O número de mortos devido ao fenômeno subiu para 13, enquanto antes eram contabilizadas 11 vítimas fatais. Além disso, mais de 3.700 pessoas estão desabrigadas, cerca de 700 estão desalojadas e dez indivíduos permanecem desaparecidos, todos da cidade de Caraá, localizada a aproximadamente 90 km de Porto Alegre, e que possui pouco mais de 8 mil habitantes.

“Confirmado mais um óbito encontrado em Caraá. Até o momento são quatro pessoas desaparecidas no município. Sobe para 13 o número de vítimas fatais, e ainda seguem as buscas”, informou a Defesa Civil.

Ciclone Extratropical deixa 13 mortos e centenas de desabrigados no Rio Grande do Sul (Rodger Timm / PMPA)
Ciclone Extratropical deixa 13 mortos e centenas de desabrigados no Rio Grande do Sul (Rodger Timm / PMPA)

O ciclone extratropical provocou chuvas intensas e fortes ventos no sul de Santa Catarina e no norte do Rio Grande do Sul. As tempestades resultaram em inundações, alagamentos, enxurradas e deslizamentos de terra, afetando 41 cidades gaúchas e 31 catarinenses.

Em Santa Catarina, não há registro de mortes, desaparecimentos, pessoas desabrigadas ou desalojadas. A água que inundava as cidades já diminuiu e as localidades afetadas por deslizamentos estão em processo de recuperação.

De acordo com o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres Naturais (Cemaden), a previsão para este domingo (18) é de melhora no tempo. O ciclone se deslocou para o oceano, restando apenas alguns resquícios de vento na costa norte do Rio Grande do Sul. Agora, a preocupação reside nas baixas temperaturas, uma vez que o inverno começará na próxima semana.

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul orienta as pessoas que desejam retornar às suas residências a verificar as condições estruturais e de segurança. “Higienize o local e todo o material que entrou em contato com a água. Informe as autoridades se identificar algum risco”, alerta o órgão.

Equipes da prefeitura trabalham na retirada de árvores (Rodger Timm/PMPA)
Equipes da prefeitura trabalham na retirada de árvores (Rodger Timm/PMPA)

Os ciclones extratropicais são sistemas de baixa pressão atmosférica que se formam fora dos trópicos. Eles estão associados a frentes frias e são encontrados em latitudes médias e altas. No Hemisfério Sul, esses ciclones giram no sentido horário, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec).

O ciclone que atingiu o Sul do país, associado a uma frente fria, formou-se no Oceano Atlântico ao longo da semana passada. A área de baixa pressão nos níveis médios e altos da atmosfera intensificou a formação do ciclone em terra, transportando a umidade do oceano para o continente.

*Com informações da Agência Brasil.