O estádio Jorge Ismael de Biasi, em Novo Horizonte, será palco de um confronto daqueles que fazem a Série B ferver. Novorizontino e Atlético-GO se encaram nesta segunda-feira, às 19h30, pela 25ª rodada, em um duelo que coloca frente a frente um time pressionado pelo jejum e outro tentando sair da gangorra da tabela. O jogo vale mais do que três pontos: é sobrevivência, confiança e fôlego na maratona da segundona.
Pontos Principais:
O momento do Novorizontino é de tensão. A troca de comando técnico, com a saída de Umberto Louzer e a chegada de Enderson Moreira, ainda não rendeu frutos. A estreia foi amarga: derrota para o Athletico-PR por 2 a 1. Agora, o desafio é reerguer a moral da equipe diante da própria torcida, que ainda acredita no acesso.

Do outro lado, o Atlético-GO chega mais leve após vencer o Amazonas. Mas leveza é coisa rara em Série B, e o Dragão sabe que precisa provar regularidade. A equipe ocupa a 14ª posição, com 31 pontos, e um tropeço pode custar caro: o risco de flertar com o Z-4 é real.
Os palpites de comentaristas projetam equilíbrio. André Donke e Rafael Marques apostam em vitória magra do Tigre, enquanto Bruno Vicari vê dois gols do Novorizontino contra um do Dragão. Prognósticos à parte, é a bola rolando que vai revelar se o jejum acaba ou se a crise se prolonga.
No campo, Enderson Moreira deve manter a linha de quatro defensores, com Airton no gol, Rodrigo Soares e Mayk nas laterais, Dantas e César Martins na zaga. No meio, Luís Oyama, Fábio Matheus, Jean Irmer e Rômulo; no ataque, Waguininho e Caio Dantas. O volante Fábio Matheus retorna após suspensão, reforçando a marcação.
Já Rafael Lacerda terá de lidar com a ausência do zagueiro Wallace, suspenso e lesionado. A estreia de Tito deve compor a defesa ao lado de Adriano Martins. A provável formação tem Paulo Vítor; Dudu, Tito, Adriano Martins e Guilherme Romão; Luizão, Ronald, Radsley e Robert; Lelê e Jean Dias.
No apito, Jonathan Benkenstein Pinheiro, do Rio Grande do Sul, com assistência de Lucio Beiersdorf Flor e Leirson Peng Martins. No VAR, Rodrigo Carvalhaes de Miranda, do Rio de Janeiro. A arbitragem promete trabalho em uma partida que pode ser decidida nos detalhes, onde cada dividida vira final de campeonato.
A expectativa é de estádio quente, pressão da torcida e clima de decisão. Para o Novorizontino, uma chance de renascer; para o Atlético-GO, a possibilidade de mostrar força fora de casa. Quem errar menos, leva.