O ataque isquêmico transitório (AIT) é caracterizado por um déficit neurológico súbito que desaparece espontaneamente em até 24 horas. Ele ocorre devido à obstrução ou entupimento de uma artéria no cérebro, o que impede o fluxo de sangue para uma região específica.
Alguns dos sintomas incluem perda súbita de força em um lado do corpo, alterações na sensibilidade, alterações abruptas na visão, tontura, dificuldade em falar ou comunicar. Fatores de risco incluem hipertensão arterial, diabetes, colesterol elevado, sedentarismo, tabagismo e arritmias cardíacas.
O diagnóstico de AIT é feito com base na história clínica, exame neurológico com reversão completa em até 24 horas e exames complementares, como tomografia ou ressonância magnética de crânio. O tratamento consiste em controlar os fatores de risco e medicamentos que evitam a ocorrência de novos entupimentos.
AIT e AVC são diferenciados pela duração dos sintomas neurológicos. Enquanto no AIT os sintomas duram até 24 horas, no AVC há persistência do déficit neurológico por mais de 24 horas. O AIT tem prevenção e consiste no controle dos fatores de risco, como manter a hipertensão controlada, diabetes e colesterol baixos, praticar atividade física regularmente, ter uma alimentação saudável e evitar o consumo de bebidas alcoólicas e tabagismo.
Recentemente, o comediante Renato Aragão foi hospitalizado no Rio de Janeiro após sofrer um ataque isquêmico transitório (AIT). Ele descreveu sentir-se mal, como se estivesse tendo uma crise de labirintite. Felizmente, ele se recuperou rapidamente e foi liberado alguns dias depois.
Mas será que existem fatores de risco para o AIT? Como o AIT se diferencia do AVC? Quais são os sintomas? E há cura? Neste artigo, a neurologista Keila Narimatsu, do Hospital Moriah, esclarece estas e outras perguntas sobre este problema de saúde.
*Com informações do Ministério da Saúde, UOL e R7.