Neste sábado (25), Pitty começou seu show no Lollapalooza com uma música recente: “Ninguém é de ninguém”, do álbum “Matriz”, lançado em 2019. No entanto, a plateia só se animou de verdade na segunda música do setlist: “Memórias”, um sucesso do disco “Anacrônico”, de 2005.
A decisão da cantora baiana de focar a maior parte de seu show em músicas dos primeiros anos de sua carreira foi acertada.
Essa escolha não se limitou apenas a agradar o público mais jovem presente no segundo dia do festival, que contou com a presença de nomes do rock pós-anos 2000, como a atração principal da noite, Twenty One Pilots.
Durante sua apresentação no Lolla, Pitty aproveitou a oportunidade para anunciar sua turnê comemorativa de 20 anos do lançamento de seu álbum de estreia, “Admirável Chip Novo”, que foi lançado em 2003.
“A partir da semana que vem, é disco na íntegra, mais algumas surpresas”, disse.
Durante o show, os hinos da época do “Admirável” foram os que mais empolgaram, levando a plateia em peso a levantar celulares para filmar trechos de músicas como “Teto de Vidro” e “Máscara”, que foi o primeiro sucesso da trajetória de Pitty, encerrando o show de forma épica.
Em um momento emocionante que deixou os fãs encantados, Pitty juntou as baladas românticas “Equalize” e “Na sua estante”. Na última música, que também é do álbum “Anacrônico”, a cantora fez uma alteração sutil na letra para evitar uma conotação machista, cantando “não diga que eu sou louca, tudo vai se encaixar” em vez de “cê acha que eu sou louca, mas tudo vai se encaixar”.
Durante a apresentação, a música “Me Adora”, do álbum “Chiaroscuro” de 2009, teve um coro tão bonito da plateia que Pitty fez uma pausa e levantou o pedestal do microfone para permitir que o público cantasse sozinho.
Infelizmente, na música “Roda”, a única do álbum “Matriz” que foi apresentada além da faixa de abertura, a participação presencial da banda Baiana System, com quem Pitty gravou a música, não foi possível, deixando um vazio na apresentação.