A trama de A Viagem, exibida nas tardes da Globo, chega a um ponto de inflexão no capítulo 84, marcado por tensões judiciais, crises pessoais e movimentos coletivos que refletem a força de uma novela que ainda mantém sua atualidade. O roteiro de Ivani Ribeiro segue apostando na combinação de suspense espiritual e dilemas humanos.
O episódio começa com Alberto, personagem central no núcleo de confiança e espiritualidade, sendo preso por um crime considerado inafiançável. A prisão é resultado direto da manipulação de Ismael, que orquestra a situação para comprometer a reputação do médico. Enquanto Regina celebra a armação, Diná, Estela e Queiroz procuram visitar Alberto na cadeia, ampliando a sensação de solidariedade em meio à injustiça.

A desconfiança começa a crescer dentro do próprio grupo quando Estela passa a questionar os movimentos de Ismael. Maria, atenta às conversas, entra em pânico ao perceber a dimensão da conspiração que cerca a família, sinalizando a tensão psicológica que atravessa toda a narrativa.
Paralelamente, Zeca conquista um momento de glória com o lançamento de seu primeiro disco, contraponto leve dentro do turbilhão dramático. A novela costura assim os sonhos individuais com os conflitos espirituais e morais, mostrando a pluralidade de destinos dentro da mesma história.
A influência de Alexandre continua a se manifestar, agora atingindo Téo de forma devastadora. Sob domínio espiritual, ele destrói sua própria casa em um surto e foge em um caminhão. O motorista, assustado ao enxergar Alexandre no lugar de Téo, expulsa o rapaz, evidenciando a força do enredo sobrenatural e a atmosfera de ameaça constante.
Enquanto Cininha organiza uma manifestação popular em apoio a Alberto, a narrativa mostra como a coletividade também desempenha papel importante na defesa da justiça. Esse movimento das ruas amplia a tensão entre a manipulação de Ismael e a reação espontânea da comunidade.
Na estrada, Raul, Mauro e Lisa encontram Téo em estado de alienação, incapaz de reconhecer sequer os amigos. O colapso leva o personagem a ser novamente internado, reforçando a gravidade de sua condição espiritual e psicológica. No desfecho, Alberto é libertado, estabelecendo mais uma reviravolta no equilíbrio de forças da história.
Fonte: UOL.
