A rede que torna a internet realidade

A internet realmente chegou para mudar completamente nossa geração. Com ela, conseguimos nos comunicar com pessoas do outro lado do globo em segundos, fazer vastas pesquisas, buscar entretenimento e até mesmo encontrar formas de ganhar dinheiro com a mesma.
Publicado em Tecnologia dia 18/12/2019 por Alan Corrêa

A internet realmente chegou para mudar completamente nossa geração. Com ela, conseguimos nos comunicar com pessoas do outro lado do globo em segundos, fazer vastas pesquisas, buscar entretenimento e até mesmo encontrar formas de ganhar dinheiro com a mesma.

Mas você já parou para pensar como que o sinal que nos conecta a internet chega até nós? Existe uma rede extremamente detalhada que funciona ininterruptamente justamente para poder oferecer o acesso a internet a qualquer momento que quisermos.

Transição do cobre para a fibra

Durante várias décadas, as redes de transmissão de longa distância eram feitas de fios de cobre para a transmissão das taxas de dados. Além de serem utilizados por meio elétrico, o cobre super aquecia e fazia com que parte dos dados transmitidos fossem perdidos durante o caminho.

Mas foi no final do século 20 onde engenheiros dominaram um método de transmissão de dados extremamente mais rápido e prático. Ao trocar o cobre por fios de fibra flexível (sim, a famosa fibra ótica) e aderir ao uso de pulsos de luz para a transmissão no lugar da eletricidade, a transmissão de dados se tornou extremamente mais prática e rápida.

Fibra óptica
Fibra óptica

Com isso, os fios de fibra passam pelo oceano e ligam os países entre si através de conexões feitas pelo mar. Vale lembrar que esses fios além de serem extremamente mais velozes possuem a grossura inferior a de um fio de cabelo humano.

Onde estão ligados?

Com estes dados sendo transportados em tempo e quantidade recorde, surge uma dúvida um tanto quanto intrigante: Onde esses fios estão conectados?

Esses cabos estão ligados em grandes centros de tecnologia, mais especificamente em supercomputadores sobrecarregados das informações que estão sendo transmitidas a todo o momento. Existem diversos destes centros espalhados pelo mundo, criando assim o sistema que conhecemos por nuvem.

Com isso, surgem dois problemas: O superaquecimento da fibra ótica e a perda de sinal por meio de transmissão sem fio (wi-fi). Mas como resolver isso?

Cabos submarinos são colocados no relevo oceânico, entre estações terrestres, para transmitir sinais de telecomunicações através de trechos de mar
Cabos submarinos são colocados no relevo oceânico, entre estações terrestres, para transmitir sinais de telecomunicações através de trechos de mar

Nova geração de fios

Para resolver este problema, estão começando a serem implantados fios de silicone (mais) finos que os de fibra. Esses fios inicialmente podem não ter a mesma velocidade de transmissão, porém graças a certeza de perda mínima de dados devido ao calor, pode ser uma vantagem.

Outro fator interessante é lembrar que estes fios de silicone são mais maleáveis, fazendo com que os mesmos cheguem mais facilmente até pequenos chips fotônicos, que fazem com que a banda larga sem fio possa não ter mais as mesmas limitações.

Com a implementação de mais desses computadores com os chips fotônicos, maior será a transmissão de velocidade via wi-fi, fazendo com que a velocidade e estabilidade possam caminhar lado-a-lado.