Quem não gosta de ouvir um “sonzinho” enquanto dirige? Cada vez mais o som automotivo está ficando mais sofisticado, indo de música e informações à uma completa central multimídia.
O primeiro rádio automotivo já tem mais de 100 anos, e com o passar do tempo vem recebendo novas tecnologias constantemente. A paixão por esse equipamento nos veículos cresceu bastante e se tornou um item que não pode faltar.

Tudo começou em 1930, quando Paul Galvin criou o primeiro aparelho de rádio para carros, o modelo tinha um pequeno dial para ser preso à coluna de direção e possuía apenas frequência AM com amplificadores valvulados, que normalmente eram instalados em um local diferente, como no porta-malas. O aparelho ainda pesava bastante e o preço era altíssimo. Naquele tempo os rádios automotivos representavam um equipamento opcional altamente exclusivo na maioria dos automóveis de luxo.
Pouco tempo depois a Bosch produziu na Europa um modelo de rádio mais compacto, usando um dial redondo de estação de rádio diretamente próximo aos instrumentos dentro do campo de visão do motorista, assim como a Mercedes-Benz fez, por exemplo no modelo 770 “Grand Mercedes”.

Em 1952, os rádios com frequência modulada FM começaram a aparecer. A introdução dessa nova sintonia reduziu as interferências e melhorou a qualidade de som do aparelho, porém seu alcance era menor. Depois surgiram outras inovações, como teclas de estação de rádio e funções de varredura de estação.

Foi em 1955 que a Chrysler lançou o primeiro sistema a utilizar mídia externa em seu funcionamento, neste caso, um tocador de discos de vinil. Mas por conta da complexidade do mecanismo a Chrysler retirou o produto do mercado 4 anos depois.
E então, a tecnologia de transistor, slot de fita cassete e som estéreo apareceu na década de 1960. O rádio automotivo que reproduzia fita cassetes se tornou a opção mais procurada, portanto, durante 1970 e 1980, foram criados cada vez mais modelos de rádios automotivos capazes de reproduzi-las.

Logo a tecnologia foi evoluindo e com a popularização dos CDs, os rádios tiveram a integração de um CD player. Depois veio a combinação com navegação por satélite na década de 1990. Oito anos mais tarde, uma pequena empresa britânica chamada Empeg, criou o rádio eletrônico com leitor de arquivos mp3.
Daí em diante, com a chegada dos anos 2000, os vários CDs foram aposentados e os som automotivo passaram a contar com slots de cartão SD e portas USB, o que possibilitou a conexão com pendrive.

Desde então, as unidades de rádio nos veículos foram aprimoradas como um sistema completo de mídia digital e tecnologia da informação. E agora as centrais multimídia estão cada vez mais tecnológicas, oferecendo conexão com internet e espelhamento de smartphones. Também já é possível utilizar reprodução de música via streaming, através de aplicativos como Spotify ou Deezer, além de permitirem o download de playlists no HD, para os momentos em que não houver conexão disponível.
