A eficácia dos adoçantes no controle do peso é questionada pela OMS

Com a crescente epidemia de sobrepeso e obesidade, o consumo de adoçantes dietéticos não nutritivos tem se tornado popular nos países ocidentais. No entanto, uma nova diretriz da Organização Mundial da Saúde (OMS) desaconselha o uso desses produtos para o controle do peso corporal e a redução do risco de doenças crônicas.
Publicado em Saúde dia 16/05/2023 por Alan Corrêa

Com a crescente epidemia de sobrepeso e obesidade, o consumo de adoçantes dietéticos não nutritivos tem se tornado popular nos países ocidentais. No entanto, uma nova diretriz da Organização Mundial da Saúde (OMS) desaconselha o uso desses produtos para o controle do peso corporal e a redução do risco de doenças crônicas.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta sobre o uso prolongado de adoçantes em dietas de controle de peso, com base em um documento de 90 páginas. A Agência da ONU para a Saúde tomou essa decisão após analisar os estudos realizados até o momento.

De acordo com o documento, a revisão sistemática dessas evidências não encontrou benefícios a longo prazo na redução da gordura corporal, tanto em adultos quanto em crianças.

Além disso, o documento menciona potenciais efeitos indesejados do uso prolongado de adoçantes, incluindo o aumento do risco de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e mortalidade em adultos.

No estudo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) menciona os adoçantes mais comuns, que incluem acesulfame de potássio, aspartame, advantame, ciclamatos, neotame, sacarina, sucralose, estévia e derivados de estévia. No entanto, os adoçantes feitos de açúcar de baixa caloria e álcoois de açúcar, como eritritol e xilitol, não foram abordados nas pesquisas analisadas.

*Com informações do G1 e UOL.